1807 e 1808—Invasão de Portugal pelo exercito francez,
coramandado por Jnnot
{Systema continental)
Napoleão i iraperador dos francezes, era seguida ás suas estrondosas
victorias sobre os exercites do norte da Europa continental, concluiu a paz,
por haverera as potências, cora que batalhara, reconhecido a supreraacia
incontestável da França sobre todas ellas.
A Inglaterra poréra, que doraináva nos raares, por livre arbítrio e
"seín contestação de ninguera, depois que Nelson destruiu, na raeraoravel
batalha de Trafalgar, as esquadras franceza e hespanhola, únicos recursos
raaritiraos cora que Napoleão ainda tentou enfraquecer e dorainar esta po¬
tência, continuou sera descanço a guerra iraplacavel contra a França, ne¬
gando-se, cora os raurrões serapre acesos, a reconhecer aqueUa affrontosa
supreraacia.
Napoleão, reconhecendo, que nada podia fazer por raar, contra um
adversário tão terrivel, iraaginou adoptar, de accordo cora a Europa, o sys¬
teraa continental que consistia era a raesraa Europa fechar os seus portos
ao coraraercio e industria ingleza, para, erapobrecendo-a, obrigal-a a pedir
a paz, e a reconhecer, por outra fórraa, a oranipotencia de Napoleão.
Mas prevendo, pela experiência de séculos, que seriara infructíferas
todas as tentativas, para separar Portugal da Gran-Bretanha, afira de entrar
no systeraa continental, e que ainda raesrao que este paiz declarasse a sua
neutralidade, a Inglaterra ás escondidas e por diversas fórraas lançaria nos
portos portuguezes as raercadorias que quizesse, e que seriara transporta¬
das para Hespanha as que fôssera ali precisas, ordenou, cora este pretexto
ostensivo, que o exercito da Gironda, coraposto de 26:000 horaens de to¬
das as armas e coraraandado por Junot, raarchasse contra Portugal, tendo
|